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[VIDEO] Poker Vicia? Psicanalista responde sobre vício em poker e jogos

20/02/2017

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Tabus e preconceitos sobre vício em jogos

Alguém da sua família ou do seu ciclo de amizade já deve ter falado que você era ou iria viciar em poker. Mas por que ele é tratado de maneira diferente de outros vícios? O poker vicia mesmo? O quanto vicia? Nesse artigo baseado no vídeo do Gabriel Castro, diretor da Real Poker, você pode encontrar as respostas para essas e outras questões relacionadas. No vídeo, Gabriel conta onde buscou as respostas para embasar sua opinião, conta sobre seus próprios vícios e como lida com eles, além de conversar com uma especialista no comportamento humano.

Por que falar de vício no poker?

Porque a Real Poker trabalha intensamente no crescimento do poker no Brasil produzindo mesas de poker e fichas de poker, e é da nossa preocupação também que esse crescimento seja saudável, então, se há risco de vício ou qualquer outro problema, nós vamos falar disso aqui, assim como nós vamos quebrar muitos paradigmas e preconceitos relacionados à isso.

Gabriel cita artigos de universidades do mundo todo, de centros de saúde e centros de pesquisas. Além disso, convidou para falar um pouco sobre o comportamento humando a psicanalista Lisa França, professora da Universidade Federal.

- No sócio cultural a gente percebe que tem indícios antropológicos ou de materiais usados em jogos desde 10.000 anos antes de Cristo. É cultural. E pode ser uma dessas respostas fundamentais de como significa a vida. Então pra algumas pessoas o jogo pode ser muito bom, uma coisa lúdica, uma forma de sair do tédio, uma forma de interagir com as pessoas, de fazer uma competição saudável. Porque durante tantos anos a guerra foi um valor, as pessoas tinham orgulho em mandar filhos pra guerra, em perder filhos na guerra, e o jogo é uma espécie de disputa muito mais sublimada, muito mais civilizada. Então a princípio a psicanálise não tem nenhum julgamento moral do jogo.

Questionada por Gabriel sobre quando o jogo de certa forma começa a preocupar a pessoa,  por envolver dinheiro ou envolver algum tipo compulsão que possa ser chamado de vicío, Lisa define isso como sendo de cada indivíduo.

- Isso vai da estrutura de cada um. Uma pessoa autodestrutiva, se não for o jogo será outra coisa. E às vezes por um grande sofrimento, por uma incapacidade na vida, por uma dificuldade para aceitar certos limites. O futebol pode ser uma alegria, pode ser parte da cultura de um povo, da identidade pai e filho, ou pode ser uma miséria, como a gente tem visto com torcidas organizadas e a destruição. Então você que tem um grupo e faz por paixão, por amor, que uma vez por semana junta os amigos pra jogar, tem que ter esse olho clínico pra perceber quem está usufruindo, quem a vida ficou melhor e mais divertida.

Gabriel aproveita o gancho levantado por Lisa para para falar sobre algumas pesquisas feitas por institutos que mostram que, apesar de muitas vezes ser mais visado, o vício em jogos está atrás de muitos outros tipos de vícios da sociedade. 

- Complementando o que a Lisa falou sobre “se não for o jogo será outra coisa”, essas pesquisas que eu fiz de universidades e institutos de saúde, eles rotulam as atividades e alimentação com índices de vícios. É difícil colocar um ranking específico porque são vários índices. Um índice sobre quanto uma atividade ou alimentação tende a viciar, um de quanto ela gera de recaída, outro de quanto ela gera em problemas sociais. E o mais incrível dessa pesquisa é que o jogo aparece com pontuação inferior a coisas que são mais comuns no nosso dia a dia, como o chocolate, o álcool e  a nicotina.

No final do vídeo Gabriel fala sobre uma pesquisa que traduziu de um instituto canadense, com nove perguntas o resultado dela vai mostrar se você tem algum problema com o poker. Gabriel também conta sobre os dois principais vícios que tem, os problemas que esse vícios causaram pra ele, como ele fez para se adequar a isso e até usar a seu favor. Ficou curioso? Dá o play no vídeo e descubra.

E se você gostou do tema, clica em curtir e se inscreva no canal, porque o que motiva a Real Poker a produzir esse tipo de conteúdo é saber que ele vai chegar ao máximo de pessoas possíveis.


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